domingo, agosto 30, 2009

PostHeaderIcon Projeto abertura

Noutro dia disse eu que precisava arejar; sair de casa e ver coisas novas.
Para começar, passei a ler a "Folha Ilustrada" para saber o que está acontecendo na cidade.
Para melhorar, vi no jornal da TV reportagem sobre uma exposição bastante curiosa.

Domingo, dia de futebol na TV.

Fui ao Centro Cultural da Fiesp - Ruth Cardoso, que fica na Av. Paulista 1313 e me derreti com "File - Festival Internacional de Linguagem Eletrônica". Entrada franca e diversão na certa.

Interagi tudo o que pude com um escaner enorme; me diverti com os sons que saem de plantas em crescimento; sons emitidos por sensores conforme passamos ao lado deles; imagens incríveis projetadas para passarmos as mãos; som de piano coordenada com imagem de pessoa subindo escadas; e coisas de enlouquecer a imaginação de cada um.

Tudo muito lúdico e se não houver participação ativa não tem sentido.

Amei o passeio, embora tenha ido só.

De lá, peguei meu irmão e cunhada e fomos visitar meu sobrinho que está de bebê novo. Felipe, de 6 meses se encantou com essa tia-avó e ficou no meu colo. Pulou muito nos meus braços e babou tudo o que podia em mim e depois, dormiu.

Adorei meu domingo.

Bjkª. Elza
terça-feira, agosto 25, 2009

PostHeaderIcon Baltazar

Esse bonitinho da foto que enfeita o blog é o meu beagle, Baltazar, de 5 anos.
Muito tranquilo e querido esse cão resolveu lamber as patas dianteiras até fazer feridas. Não houve meios de segurar a lambedura desenfreada a não ser o tal do capacete, ou abajur, ou coleira especial.
Ele precisa ficar com a coleira a maior parte do tempo para que as feridas cicatrizem. Ainda estão feias, mas já secaram e os pelos começam a nascer.
Alguém me ajuda e encontrar uma argumento que convença meu marido que o Baltrazar precisa do capacete que o impede de lamber as patas?
Cansei!
Elza
quarta-feira, agosto 19, 2009

PostHeaderIcon Gostaria de encontrar mais Juizes sensíveis

Recebi por e.mail e acredito que seja verdadeira essa sentença. Texto longo, mas muito lindo e humano. Vale a pena o esforço.
Quem quiser algum esclarecimento é só pedir.


DIREITO DO CONSUMIDOR

Processo Número: 0737/05
Quem pede: José de Gregório Pinto
Contra quem: Lojas Insinuante Ltda, Siemens IndústriaEletrônica S.A e Starcell

Ementa: UTILIZAÇÃO ADEQUADA DE APARELHO CELULAR. DEFEITO. RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA DO FABRICANTE E DO FORNECEDOR.


Sentença:

Vou direto ao assunto. O marceneiro José de GregórioPinto, certamente pensando em facilitar o contato com sua clientela, rendeu-se à propaganda da Loja Insinuante de Coité e comprou um telefone celular, em 19 de abril de 2005, por suados cento e setenta equatro reais. Leigo no assunto, é certo que não fez opção por fabricante. Escolheu pelo mais barato ou, quem sabe até, pelo mais bonitinho: o tal Siemens A52. Uma beleza!

Com certeza foi difícil domar os dedos grossos e calejadosde marceneiro com a sensibilidade e recursos do seu Siemens A52, mas o certo é que utilizou o aparelhinho até o mês de junho do corrente anoe, possivelmente, contratou muitos serviços. Uma maravilha!

Para sua surpresa, diferente das boas ferramentas que utiliza em seu ofício, em 21 de junho, o aparelho deixou de funcionar. Que tristeza: seu novo instrumento de trabalho só durou dois meses. E olha que foi adquirido legalmente nas Lojas Insinuante e fabricado pela poderosa Siemens... Não é coisa de segunda-mão, não!

Consertado, dias depois não prestou mais. Não se faz maisconserto como antigamente! Primeiro tentou fazer um acordo, mas não quiseram os contrários, pedindo que o caso fosse ao Juiz de Direito. Caixinha de papelão na mão, indicando que se tratava de um telefone celular, entrou seu Gregório na sala de audiência e apresentou o aparelho ao Juiz: novinho, novinho e não funciona. De fato, o Juiz observou o aparelho e viu que não tinha um arranhão. Seu José Gregório, marceneiro que é, fabrica e conserta de tudo que é móvel. A Starcell, assistência técnica especializada e indicada pela Insinuante, para surpresa sua, respondeu que o caso não era com ela e que se tratava de 'placa oxidada na região do teclado, próximo ao conector de carga e microprocessador'. Seu Gregório: o que é isto? Quem garante? O próprio que diz o defeito, diz que não tem conserto. Para aumentar sua angústia, a Siemens disse que seu caso não tinha solução neste Juizado por motivo da 'incompetência material absoluta do Juizado Especial Cível - Necessidade de prova técnica.' Seu Gregório: o que é isto? Ou o telefone funciona ou não funciona! Basta apertar o botão de ligar.Não acendeu, não funciona. Prá que prova técnica melhor?

Disse mais a Siemens: 'o vício causado por oxidação decorre domau uso do produto'. Seu Gregório: ora, o telefone é novinho e foi usado apenas para falar. Para outros usos, tenho outras ferramentas.Como pode um telefone comprado na Insinuante apresentar defeito sem solução depois de dois meses de uso? Certamente não foi usado material de primeira. Um artesão sabe bem disso. O que também não pode entender um marceneiro é como pode a Siemens contratar um escritório de advocacia de São Paulo, por pouco dinheiro não foi, para dizer ao Juiz do Juizado de Coité, no interior da Bahia, que não vai pagar um telefone que custou cento e setenta e quatro reais? É, quem pode, pode! O advogado gastou dez folhas de papel de boa qualidade para que o Juiz dissesse que o caso não era do Juizado ou que a culpa não erade seu cliente! Botando tudo na conta, com certeza gastou muito maisque cento e setenta e quatro para dizer que não pagava cento e setenta e quatro reais! Que absurdo!

A loja Insinuante, uma das maiores e mais famosas da Bahia, também apresentou escrito de advogado, gastando sete folhas de papel, dizendo que o caso não era com ela por motivo de 'legitimatio ad causam', também por motivo do 'vício redibitório e da ultrapassagem do lapso temporal de 30 dias' e que o pobre do seu Gregório não fez prova e então 'allegatio et non probatio quasi non allegatio'.

E agora seu Gregório?

Doutor Juiz, disse Seu Gregório, a minha prova é o telefoneque passo às suas mãos! Comprei, paguei, usei poucos dias, está novinho e não funciona mais! Pode ligar o aparelho que não acende nada! Aliás, Doutor, não quero mais saber de telefone celular, quero apenas meu dinheiro de volta e pronto!

Diz a Lei que no Juizado não precisa advogado para causas como esta. Não entende seu Gregório porque tanta confusão e tanto palavreado difícil por causa de um celular de cento e setenta e quatro reais, se às vezes a própria Insinuante faz propaganda do tipo: 'leve dois e pague um!' Não se importou muito seu Gregório com a situação: um marceneiro não dá valor ao que não entende! Se não teve solução na amizade, Justiça é para isso mesmo!

Está certo Seu Gregório: O Juizado Especial Cível serve exatamente para resolver problemas como o seu. Não é o caso de prova técnica: o telefone foi apresentado ainda na caixa, sem um pequeno arranhão e não funciona. Isto é o bastante! Também não pode dizer que Seu Gregório não tomou a providência correta, pois procurou a loja e encaminhou o telefone à assistência técnica. Alegou e provou! Além de tudo, não fizeram prova de que o telefone funciona ou de que Seu Gregório tivesse usado o aparelho como ferramenta de sua marcenaria.Se é feito para falar, tem que falar! Pois é Seu Gregório, o senhor tem razão e a Justiça vai mandar, como de fato está mandando, a Loja Insinuante lhe devolver o dinheiro com juros legais e correção monetária, pois não cumpriu com sua obrigação de bom vendedor.

Também, Seu Gregório, para que o Senhor não se desanime com as facilidades dos tempos modernos, continue falando com seus clientes e porque sofreu tantos dissabores com seu celular, a Justiça vai mandar, como de fato está mandando, que a fábrica Siemens lhe entregue, no prazo de 10 dias, outro aparelho igualzinho ao seu. Novo e funcionando! Se não cumprirem com a ordem do Juiz, vão pagar uma multade cem reais por dia!

Por fim, Seu Gregório, a Justiça vai dizer à assistência técnica, como de fato está dizendo, que seu papel é consertar com competência os aparelhos que apresentarem defeito e que, por enquanto,não lhe deve nada.

À Justiça ninguém vai pagar nada. Sua obrigação é fazer Justiça!
A Secretaria vai mandar uma cópia para todos.
Como não temos Jornal próprio para publicar, mande pelo correio ou por Oficial de Justiça.
Se alguém não ficou satisfeito e quiser recorrer, fique ciente que agora a Justiça vai cobrar.
Depois de tudo cumprido, pode a Secretaria guardar bem guardadoo processo!
Por último, Seu Gregório, os Doutores advogados vão dizer que o Juiz decidiu 'extra petita', quer dizer, mais do que o Senhor pediu e também que a decisão não preenche os requisitos legais. Não se incomode. Na verdade, para ser mais justa, deveria também condenar na indenização pelo dano moral, quer dizer, a vergonha que o senhor sentiu, e no lucro cessante, quer dizer, pagar o que o Senhor deixou de ganhar.
No mais, é uma sentença para ser lida e entendida por um marceneiro.

Conceição do Coité, Bahia, 21 de setembro de 2005
Gerivaldo Alves Neiva
Juiz de Direito
terça-feira, agosto 18, 2009

PostHeaderIcon Perdi a chave

Sempre disse que tinha as chaves que abriam todas as portas por causa do meu sobrenome, Chaves, para quem não sabe.
Acontece que por alguma razão que eu até acho que sei qual é, essas chaves estão por aí e eu não sei onde as coloquei.
As portas estão se fechando e eu, cada vez mais isolada.
Confesso que minha tolerância com as dificuldades alheias está restrita e me aborreço com facilidade.
Estou precisando sair de casa, ver gente, assistir espetáculos de música e dança; ler outros assuntos que não sejam juridicos.
Quero companhia para isso...

Elza
domingo, agosto 16, 2009

PostHeaderIcon Comecei

a armar meu final de ano sem passar pelo stress do Natal.
Já comecei a falar em viajar e tomar sol numa bela praia.
Chega de me aborrecer na noite de Natal e na passagem do ano.
Preciso encontrar alguém que cuide da Thelma Louise para mim. O Baltazar vai para o hotelzinho.
Aos poucos eu conto meu plano.
BJkª. Elza
sexta-feira, agosto 14, 2009

PostHeaderIcon IPESP, outra vez

Fui tungada!
O Governo do Estado extinguiu com a carteira dos advogados do Instituto de Previdência e todos nós que contribuimos para obtermos aposentadoria ficamos sem eira nem beira.
A Ordem dos Advogados do Brasil junto da Associação dos Advogados do Estado de São Paulo e do Instituto dos Advogados consegiu, após meses e meses de negociação, a manutenção da Carteira dos Advogados, mas com regras novas.
Assim, no meio do jogo as regras foram alteradas e o que era bom passou a ser péssimo para alguém, já na terceira idade e perto de se aposentar.
Pelas novas regras terei que contribuir até os 70 anos e só então me aposentar.
O pior é que, possivelmente, a contribuição mensal aumente.
Injusto, pois, eu já me preparava para parar de trabalhar na advocacia.
Já reduzi minha clientela e junto dela, meus rendimentos.
Tenho outra opção: receber o que recolhi para o IPESP ao longo dos anos.
Aí a coisa ficou mais complicada: recebo 65% do que recolhi, corrigido pelo índice de poupança. Os juros e 35% do meu esforço deixo de presente para a Carteira.
Estou revoltada demais para tomar uma decisão, mas a vontade que eu tenho, nesse exato instante, é de arrebentar a cara dos envolvidos nesse acordo que me prejudica, mas não posso.
Desbafo aqui e deixo público meu repúdio ao que ficou estabelecido.
Sem bjkª. Elza
terça-feira, agosto 11, 2009

PostHeaderIcon 11 de agosto

Criação dos cursos jurídicos no Brasil.
Pena que tem cursos jurídicos demais e justiça de menos.
Bjkª. Elza
domingo, agosto 09, 2009

PostHeaderIcon Dia dos Pais

Data comercial para alavancar vendas no comércio, nada mais.

Como o dia das Mães, o dia das crianças e o Natal, mais um evento comercial, todos, para serem comemorados pelos lojistas das mais variadas categorias.

Apesar de eu saber disso e de muitos filhos também terem essa consciência, o certo é presentes são oferecidos, almoços especiais são cozidos e reuniões de familia promovidas para festejar o Pai.

Para muitos, Pai é o mesmo que provedor. É aquele que traz o dinheiro para casa, paga as contas e no final de semana fica sentado na frente da televisão a assistir intermináveis jogos de futebol, acompanhados da infalivel cerveja.

Para outros, Pai é o desconhecido. Aquele representado por asteriscos na cédula de identidade. Sonhado, às vezes, é o eterno ausente.

Quantos podem dizer que tiveram o melhor Pai do mundo? Aquele com quem mantiveram as imensas e íntimas conversas de pé de ouvido? Aquele com quem trocavam figurinhas a respeito de dinheiros e forma de ganhá-lo? Quantos filhos podem dizer que sabiam as senhas bancárias de seus Pais? Quantos filhos foram aninhados pelo Pai e não pela Mãe?

Meu Pai era um homem especial e desfrutei da amizade e da compreensão dele até o último dia. Sinto tanta falta dele que nem sei qual palavra utilizar para descrever o vazio que ficou após sua despedida.

Pai, eu ofereço para você, nesse dia dos Pais, essa lágrima que teima em escorrer pelo meu rosto, como sinal de amor eterno, compreensão, respeito e muita saudade.

Elza Maria
terça-feira, agosto 04, 2009

PostHeaderIcon Acredite em mim 3

- Dá para você arrumar serviço e me dar trégua?
- hum...............
- Baltazar, vá roer seu osso, brincar com a Thelma, latir na janela, correr atras do rabo, mas ME DEIXE TRABALHAR POR FAVOR!!!!!!!!!!!!!!!!!

Elza


segunda-feira, agosto 03, 2009

PostHeaderIcon Acredite em mim 2

- Eu já falei para vc me deixar em paz! Estou trabalhando e não posso lhe dar atenção, ora!

Elza
domingo, agosto 02, 2009

PostHeaderIcon Acredite em mim!!!!!!!!!!!!!!!!!

Eu não sou sua. Não sou objeto de seu uso e gozo. Tenho vontade própria, interesses próprios e autonomia para tomar minhas decsões. Largue do meu pé!

Elza

Thelma Louise

Thelma Louise
Minha gatinha querida

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Elza Maria sempre em busca de respostas. Paradoxal, curiosa, inteligente, crítica, observadora, sentimental, habilidosa, amorosa, sensível, disciplinada e um montão de outras coisas. Ser humano normal, comum, mediano, mas que gosta de escrever e está no quarto blog.

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